quinta-feira, 16 de junho de 2011
Canção do amor desacreditado
Era tempo!
As esperanças voltaram?!
Quando vislumbrei o manto prata que a lua - inspirada pela alma de Gaia - teceu gentilmente para o mar,
A razão fez-se presente,
Qual o sentido de um amor desacreditado por aquele que deveria acolhê-lo?
Não há! Por isso é amor.
Se Camões fosse matemático, não teríamos Os Lusíadas.
Guardei-te, então, em uma caixa de diamante.
Tu és utopia - a figura de um passado de extâse!
Agora tenho-te longe...
Saudades de ti, que nunca foi meu.
Um dia, talvez, ei de acariciar-te novamente a face,
Sem que, no dia seguinte, sobre apenas a incerteza
Em um horizonte de tristeza infinita.
sábado, 11 de junho de 2011
Tenra angústia
Águas silenciosas...
Sinfonia triste...
Um olhar perdido,
Que procura a explicação de tanto pesar.
Ali sentei-me e contemplei a sordidez humana - a maldade, a inveja, a ganância, as palavras duras, o abandono, o talvez, o tempo que nunca há de vir...
Em uma prece, peço misericórdia.
Em um desejo, a sanidade.
Em desespero, a tranqüilidade.
Muitos prometeram e foram-se.
Porém você... Há um certo tempo... Habita-me...
Causa-me lágrimas, desilusão, angústia...
Explique-se,
Faça-se entender,
Liberte-me.
Ou morrerei... Lentamente, em silêncio e devagar.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Nota - What we've got here is (a) failure to communicate...
Bem... Cá estou... Um torrão de açúcar... A refletir sobre minhas ações.
Uma falha de comunicação levou-me a cometer uma injustiça. Faltou-me praticar o ato humano mais sensato - o diálogo (e tanto que escutei o The Division Bell do Pink Floyd e que fala justamente sobre diálogo e falta de comunicação...).
Lembrei-me de Paul Newman em Rebeldia Indomável (Cool Hand Luke) e a famosa "What we've got here is (a) failure to communicate..." Que espalhou-se pelo mundo através de Civil War dos Guns 'n' Roses.
Estou aprendendo... E preciso aprender muito mais ainda . Pago por minha impulsividade e pessimismo.
Agora sinto-me leve. É como estar em um campo verde, onde dentes-de-leão voam, voam.
Desculpe-me. Desculpe-me... Eu sinto tanto.
As pessoas que mais gostamos, por vezes, são as que mais padecem com nossos defeitos. E das mesmas recebemos as lições sobre nossos erros.
"Guardei-te em uma caixinha de ouro. E, por certo período, afastei-a de mim. Agora ponho-te em minha estante... Perto dos meus mais secretos desejos."
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